Antônio Marinho recepcionou os jovens na abertura da Conferência |
Essa foi a convocação feita pelo
jovem apresentador Antônio Marinho, na abertura da 2ª Conferência Estadual de
Políticas Públicas para a Juventude de Pernambuco, nesta sexta-feira (04). O
evento, que acontece no Teatro Tabocas, do Centro de Convenções de Pernambuco,
reúne representantes de 88 municípios do Estado que irão contribuir para o
desenvolvimento da política pública estadual e nacional voltada para a
juventude. A conferência traz como tema: Juventude, Desenvolvimento e
Efetivação de Direitos.
Abrindo os trabalhos, os ritmos
do Ballet Popular do Recife com apresentações de maracatu, reisado, caboclinhos
e frevo contagiaram o público presente. Logo em seguida foi formada a mesa
solene que contou com a presença do vice-governador João Lyra Neto, da secretária
Estadual da Criança e da Juventude, Raquel Lyra, da assessora da Secretaria
Nacional da Juventude, Diva Basílio, do presidente do Conselho Estadual da
Criança e Adolescente, Paulo Bezerra, da conselheira nacional da Juventude,
Paula Falbo, conselheira e representante
da Secretaria da Saúde, Betânia Cunha, conselheira e representante da
Secretaria de Planejamento e Gestão, Alda Damasceno e do coordenador estadual
da conferência, Joelson Rodrigues.
Em seu pronunciamento, o vice-governador
pernambucano, João Lyra Neto, lembrou que não se pode falar em juventude sem
falar de democracia. Que foram os jovens ao longo dos anos que estiveram à
frente das lutas e mudanças ocorridas no Brasil e no Mundo. Ele ressaltou ainda
que a conferência estadual é o espaço para a consolidação da lutas pelas
políticas públicas voltadas para esse grupo e “que precisamos avançar para que
tenhamos uma juventude consciente de seu papel enquanto agente transformador da
sociedade”.
A secretária estadual Raquel Lyra
falou de sua alegria por poder, pela primeira vez, participar desse momento: “é
com muita honra que podemos participar desse processo que hoje promove um novo
olhar sobre o jovem, legitimando-o como agente, como pessoa, que diz o que quer
das políticas públicas para si”, destacou.
O coordenador geral da
conferência, Joelson Rodrigues, ressaltou a importância desse espaço para que a
juventude se expresse e diga o que deseja do seu país e estado. “Aproveitem a
oportunidade desta conferência para colocarem aquilo que vocês mais anseiam”,
convocou ele. Já para o presidente do Conselho Estadual, Paulo Bezerra, “não há
como falar em desenvolvimento, sem falar em juventude”, pois são coisas que
necessariamente andam juntas.
Conferência:
Raquel Lyra destacou que 12 mil jovens foram mobilizados em Pernambuco durante as plenárias municipais e conferências regionais |
A secretária Raquel Lyra
coordenou os trabalhos da conferência de abertura. Numa rápida apresentação,
ele relembrou todo o processo realizado no estado para a realização do encontro
estadual que vai levar as contribuições pernambucanas para a política nacional,
na conferência de Brasília. Segundo Raquel Lyra, Pernambuco teve a realização
de 77 plenárias municipais e de quatro regionais. Isso mobilizou
aproximadamente 12 mil jovens que elegeram 400 delegados e delegadas. “Foram
dias de construção do olhar da juventude para nosso Estado”, destacou.
Coube à assessora da Secretaria
Nacional da Juventude, Diva Basílio, a explanação da noite sobre o tema central
do evento: Juventude, Desenvolvimento e Efetivação de Direitos. Na ocasião, ela
fez uma rápida abordagem sobre o início da mobilização nacional para a
construção de uma política que fosse exclusivamente voltada para a juventude.
Segundo Diva, foi no período de 2005 a 2010 que foi institucionalizada a
Política Nacional de Juventude com a criação da Secretaria Nacional, do
Conselho Nacional de Juventude, da Conferência Nacional e, a consolidação dos
programas e ações, tais como ProUni, Pontos de Cultura e ProJovem.
Ainda de acordo com Diva Basílio,
fatores como a estabilidade da economia e o desenvolvimento do país mostraram a
necessidade de se voltar o olhar para os jovens, para aqueles que seriam os
futuros gestores dessas mudanças. “Hoje temos uma combinação inédita: um novo
Brasil e uma nova geração. Temos atualmente 50 milhões de jovens brasileiros
que precisam ter seus direitos garantidos e essa conferência precisa demarcar
esses direitos”, afirmou. A assessora também fez questão de ressaltar a
importância das decisões tomadas não ficarem apenas nas deliberações. “Se o
debate não for internalizado nos estados, de nada ele adianta”, alertou.
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